ao vê-la adormecida, inerte nos sentidos,
recordei contos lidos de uma esquecida infância,
senti um aperto no peito, pela ignorância
de ver passar o tempo por meios indevidos.
é ao vê-la prostrada ao sono da idade
que me urge a saudade de a ver senhora das horas.
e perguntam-me, os que me veêm: "porque choras?"
- a luz do dia esvai-se sem demoras.
resto eu e a nostalgia, memórias de mocidade...
foi numa longa tarde soalheira, em tons de rosa-carmim,
que descobri este triste fado em mim.
BellaMafia
segunda-feira, novembro 27, 2006
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1 comentário:
Acho que "isto" merecia um título...
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