sexta-feira, maio 30, 2008

Crianças Especiais

hoje sentei-me a pensar no Portugal infante, pobre "casta" que padece de um mal recém-descoberto, o “aumento exponencial de docentes” da primária para o 1º ciclo.

ao que parece foi denunciado que os nossos descendentes menores vivem atormentados com esse “aumento exponencial de docentes” que os espera após a travessia da ponte para o 1º ciclo. é terrível, doloroso, anti pedagógico, um choque social, uma criança passar a ter vários formadores ao invés do prático uno que os acompanhou pela fase primária, no entanto, essa delação sofre de falta de continuidade, isto porque, as mesmas indefesas, imberbes e pueris imagens de uma sociedade menor conseguem resistir ás suas insuficiências e dotar-se com a capacidade de conviverem com artifícios como os telemóveis, computadores, consolas de jogos, entre outros gadgets, criados à consideração (a maior parte deles) de uma “casta” adulta.
não compreendo a incongruência. não compreendo a necessidade de continuar a criar subterfúgios e facilitismos para ocultar a inabilidade de resolver uma mentalidade ociosa, desmoralizada e acima de tudo descrente nas suas potencialidades.
a história da educação diz-me que existem décadas de discentes educados sobre a égide da regulamentação actual, hoje cidadãos formados.
no entanto a reforma da educação passa pela reformulação de um conceito já consolidado, de uma primeira etapa de crescimento… a sina portuguesa de inventar em vez de emendar.

a discência infantil é hoje, ao que parece, uma realidade atroz.

BellaMafia

1 comentário:

osátiro disse...

Ora aí está uma situação que merecia mais atenção de quem de direito!