sexta-feira, maio 04, 2007

Au Revoir

enfim sucumbo à inércia premente.
castrada da vida, pálida de face e pulso.
agitas-me, ansioso por uma resposta,
chamas coerência aos meus sentidos
já tão perdidos na incoerente rotina.

é um adeus, admite, tu sabes!
pouco resta de mim, senão a obscenidade
de uma vida de empirismo esquizofrénico.
um lugar parco de mim... muito pouco para ti.
é um adeus admite! não voltes... jamais.

BellaMafia

1 comentário:

Anónimo disse...

leio-te e vejo a situação aos meus olhos, como uma camara numa tela. as palavras são tao descritivas e tao agressivas...como o momento.
mais uma vez...
obrigado...porque poesia assim...nao aparece, acontece!
um beijo

Ana